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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Conheça o Programa Nacional de Suplementação de Ferro

As necessidades de ferro durante os primeiros anos de vida e durante a gestação são muito elevadas, por isso recomenda-se a adoção de medidas complementares ao estímulo à alimentação saudável, com o intuito de oferecer ferro adicional de forma preventiva.
Assim, dentre as ações existentes, a prevenção de anemia por deficiência de ferro deve ser planejada com suplementação de ferro medicamentosa em doses profiláticas.
No Brasil, a suplementação profilática com sulfato ferroso é uma medida adotada desde 2005 com o Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF).
O PNSF consiste na suplementação profilática de ferro para:
  • Crianças de seis a 24 meses de idade diariamente até completar 24 meses: 1 mg de ferro elementar/Kg
  • Gestantes diariamente até o final da gestação: 40 mg de ferro elementar + 400 mcg de ácido fólico**
  • Mulheres no pós-parto e pós aborto diariamente até o terceiro mês pós-parto/pós-aborto: 40 mg de ferro elementar.
Importante: A suplementação de ferro é recomendada para o cuidado para reduzir o risco de baixo peso ao nascer da criança, anemia e deficiência de ferro na gestante.
Curiosidades para o cuidado de crianças:
- Crianças em aleitamento materno exclusivo só devem receber suplementação a partir do sexto mês de idade. Se a criança não estiver em aleitamento materno exclusivo, a suplementação poderá ser realizada a partir dos quatro meses de idade, juntamente com a introdução dos alimentos complementares.
- As crianças e/ou gestantes que apresentarem doenças que cursam por acúmulo de ferro, como doença falciforme, talassemia e hemocromatose, devem ser acompanhadas individualmente para que seja avaliada a viabilidade do uso do suplemento de sulfato ferroso. Ressalta-se que a complementação de ferro oral a essas crianças deve ser considerada, por apresentarem igual chance de desenvolverem anemia por deficiência de ferro na fase de crescimento.
- A suplementação profilática com ferro pode ocasionar o surgimento de efeitos colaterais em função do uso prolongado. Os principais efeitos são: vômitos, diarreia e constipação intestinal. É fundamental a orientação das famílias quanto à importância da suplementação para que a adesão seja efetiva.
Curiosidades para o cuidado de mulheres:
- Todas as mulheres até o terceiro mês pós-parto devem ser suplementadas apenas com ferro, mesmo que por algum motivo estejam impossibilitadas de amamentar.
- O sulfato ferroso possui como limitante as intercorrências gastrointestinais, como vômitos, diarreia, constipação intestinal, fezes escuras e cólicas. Por isso, destaca-se a necessidade de orientação quanto aos possíveis efeitos e a necessidade de manter a suplementação até o final da gestação.
Obs.: A suplementação com ácido fólico deve ser iniciada pelo menos 30 dias antes da data que a mulher planeja engravidar e deve ser mantida durante toda a gestação para a prevenção de anemia.




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domingo, 24 de julho de 2016

Micronutrientes: “Varinhas mágicas” do organismo

Os micronutrientes são substâncias essenciais para o funcionamento do organismo, embora sejam requeridas em pequenas quantidades. No entanto, as consequências  da sua carência ou deficiência são severas. 
Pode-se dizer que essas substâncias são “Varinhas mágicas” pois permitem que organismo produza enzimas, hormônios e outras substâncias essenciais para o crescimento e desenvolvimento adequados.  
As deficiências de micronutrientes são um grande problema de saúde pública global. Estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo apresentem deficiências de vitaminas e minerais essenciais, particularmente vitamina A, iodo, ferro e zinco. A maioria dessas pessoas vive em países de baixa renda e geralmente são deficientes em mais de um micronutriente, apesar de ser um problema de saúde pública também em alguns países industrializados. 
Deficiências ocorrem quando pessoas não tem acesso à alimentos ricos em micronutrientes, como frutas, vegetais, produtos de origem animal e alimentos fortificados.
Efeitos nocivos das carências de micronutrientes 
A carências de micronutrientes tem muitos efeitos adversos na saúde humana, mas nem todos são clinicamente evidente. Até mesmo níveis moderados de deficiência (que podem ser detectados por medições bioquímicas ou clínicas) podem ter efeitos prejudiciais na função humana.  Por exemplo, podem aumentar o risco de doenças infecciosas e morte por diarreia, malária, pneumonia ou sarampo. Essas condições estão entre as 10 principais causas de morte hoje no mundo. 
Além dos efeitos de saúde mais diretos, as carências de micronutrientes podem também ter profundas implicações para o desenvolvimento econômico e da produtivo dos países, particularmente em termos dos custos potencialmente elevados de saúde pública e a perda de formação de capital humano. 
Os grupos mais vulneráveis para deficiências de micronutrientes são grávidas, lactantes e crianças, principalmente por apresentarem uma necessidade relativamente aumentada de vitaminas e minerais e por serem mais suscetíveis aos efeitos nocivos das deficiências. Para grávidas isso inclui um risco maior de morte durante o parto ou nascimento de bebê com baixo peso ou com retardo no desenvolvimento mental. Para mães que estão amamentando, seus níveis de micronutrientes determinam a saúde e o desenvolvimento de seu lactente, especialmente durante os primeiros 6 meses de vida. Para as crianças, deficiências de micronutrientes aumentam o risco de morte por doenças infecciosas e contribui para o seu desenvolvimento físico e mental. 
Fatores de risco para a carências de micronutrientes 
Existem vários fatores de risco para a carência de micronutrientes de forma geral, sendo eles: 
  • Dieta monótona resultando em baixa ingestão de micronutrientes, e baixa biodisponibilidade, especialmente de minerais;
  • Baixa ingestão de alimentos de origem animal;
  • Baixa prevalência do aleitamento materno;
  • Alimentação complementar inadequada;
  • O aumento da demanda devido à infecção aguda (especialmente se os episódios  de infecção são freqüentes), infecção crônica (por exemplo, tuberculose, malária e HIV / SIDA) e doença (por exemplo,  câncer);
  • Défict nutricional, em particular a desnutrição protéico-energética;
  • Parasitoses;
  • Variações sazonais na disponibilidade de alimentos, escassez de alimentos;
  • A privação social, o analfabetismo, baixa escolaridade;
  • Falta de acesso aos serviços de saneamento básico; e
  • situação econômica de pobreza.
Carência de micronutrientes no Brasil 
No Brasil, como em vários países do mundo, a carência de micronutrientes também é considerada um problema de saúde pública que acomete, principalmente, mulheres e crianças menores de cinco anos. 
Destacam-se as carências de ferro (que acometem 21% das crianças menores de cinco anos, segundo dados da Pesquisa Nacional de Desenvolvimento Social - PNDS, 2006), Vitamina A, que acomete 12,3% de mulheres no período fértil e 17,4% de crianças menores de 5 anos (PNDS, 2006) e Vitamina B1*. 
  • Vitamina B1: Para essa carência, os dados existentes referem-se à incidência da população masculina - No Brasil, os casos mais recentes ocorreram, a partir de 2006, após o surgimento de óbitos em adultos jovens por causa mal definida no estado do Maranhão. Mais tarde, novos casos foram notificados nos Estados de Tocantins e Roraima. Entre os anos de 2006 e 2015, foram confirmados 2.201 casos de Beribéri nos Estados do Maranhão, Roraima e Tocantins, sendo que 48 pacientes evoluíram à óbito. 


Fonte: RedeNutri



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