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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Nutrição e fotoproteção

A fotoproteção é uma medida importante a ser seguida para prevenção dos danos causados pela exposição solar, como rugas, manchas, ressecamento e envelhecimento celular. As radiações solares são responsáveis por diversas degradações fotoquímicas da pele, formação de radicais livres e doenças dermatológicas por causar dano ao DNA ou RNA celular.

A prevenção às radiações solares, normalmente, são realizadas por uso tópico por meio de protetores solares, prática fundamental que deve ser realizada em todas as épocas do ano, porém, assim como qualquer outro órgão, a pele depende do fornecimento adequado de nutrientes para se manter em equilíbrio e possuir a capacidade de fotoproteção, sendo possível se prevenir dos efeitos deletérios do sol mediante devida alimentação.

Os antioxidantes são substâncias capazes de suprimir os intermediários reativos gerados sob as condições de estresse fotoxidativo. Ainda os micronutrientes agem no sentido de absorver os raios UV e modular as vias de sinalização ativadas pela exposição à radiação UV. Devido às suas estruturas e propriedades físico-químicas, os carotenoides, flavonoides, vitaminas C e E e alguns fitoterápicos são considerados nutrientes e compostos bioativos fotoprotetores. Os carotenoides, além de atuarem como pigmento, estão associados ao combate dos radicais livres por participarem da dissipação do excesso de energia luminosa pelo ciclo xantofílico, que inativa as moléculas em estado tripleto excitado e oxigênio singleto.


A vitamina E possui a capacidade de impedir a propagação das reações em cadeia, dificultando o ataque às estruturas celulares induzidas pelos radicais livres nas membranas biológicas. A vitamina C participa de diversos processos metabólicos, entre eles, a formação do colágeno, como a exposição solar atua na desestruturação das fibras colágenas e elásticas, o ácido ascórbico tem papel fundamental na fotoproteção. Já os polifenois são capazes de neutralizar os radicais livres gerados pela radiação UVA e UVB e proteger a pele contra o envelhecimento celular e o câncer causado pelos danos do sol.

Fitoterápicos como o chá-verde são ricos em catequinas, como EGCC, um poderoso antioxidante que atenua as lesões cutâneas induzidas pela radiação UVA, além de bloquear o aumento da degradação de colágeno induzido pelo UV.

Devido à importância dos nutrientes fotoprotetores é fundamental o consumo adequado de alimentosfontes desses nutrientes para proteção antioxidante, porém é importante ressaltar que a fotoproteção endógena tem efeito complementar àquela tópica.

Referências

PUJOL, A. P. Nutrição aplicada à estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.


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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003


Aprova Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados
 
para Fins de Rotulagem Nutricional.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº. 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 111, inciso I, alínea”b”, § 1º do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº. 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de
22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 17 de dezembro de 2003 considerando a necessidade do constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando a proteção à saúde da população;
considerando a importância de compatibilizar a legislação nacional com base nos instrumentos harmonizados no Mercosul relacionados à rotulagem nutricional de alimentos embalados - Resolução GMC nº.47/03; considerando o direito dos consumidores de ter informações sobre as características e composição nutricional dos alimentos que adquirem;
considerando a necessidade de estabelecer os tamanhos das porções dos alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional;
considerando que este Regulamento Técnico orientará e facilitará os responsáveis (fabricante, processador, fracionador e importador) dos alimentos para declaração de rotulagem nutricional;
considerando que este Regulamento Técnico complementa o Regulamento Técnico sobre”Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados”.
adotou a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, em exercício, determino a sua publicação:
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional, conforme o Anexo.
Art. 2º As empresas têm o prazo até 31 de julho de 2006 para se adequarem à mesma.
Art. 3º O descumprimento aos termos desta Resolução constitui infração sanitária sujeita aos dispositivos da Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
RICARDO OLIVA

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE PORÇÕES DE ALIMENTOS EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL


1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente Regulamento Técnico se aplica à rotulagem nutricional dos alimentos produzidos e comercializados, qualquer que seja sua origem, embalados na ausência do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores.
O presente Regulamento Técnico se aplica sem prejuízo das disposições estabelecidas em Regulamentos Técnicos vigentes sobre Rotulagem de Alimentos Embalados e/ou em qualquer outro Regulamento Técnico específico.
2.  DEFINIÇÕES
Para fins deste Regulamento Técnico se define como:
2.1.  Porção: é a quantidade média do alimento que deveria ser consumida por pessoas sadias, maiores de 36 meses de idade em cada ocasião de consumo, com a finalidade de promover uma alimentação saudável.
2.2.  Medida Caseira: é um utensílio comumente utilizado pelo consumidor para medir alimentos.
2.3.  Unidade: cada um dos produtos alimentícios iguais ou similares contidos em uma mesma embalagem.
2.4.  Fração: parte de um todo.
2.5.  Fatia ou rodela: fração de espessura uniforme que se obtém de um alimento.
2.6.  Prato preparado semi-pronto ou pronto: alimento preparado, cozido ou pré-cozido que não requer adição de ingredientes para seu consumo.
3.  MEDIDAS CASEIRAS
Para fins deste Regulamento Técnico e para efeito de declaração na rotulagem nutricional, estabeleceu-se a medida caseira e sua relação com a porção correspondente em gramas ou mililitros detalhando-se os utensílios geralmente utilizados, suas capacidades e dimensões 

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