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terça-feira, 17 de maio de 2016

Disbiose Intestinal

A disbiose intestinal é estabelecida quando a microbiota intestinal é prejudicada por desequilíbrios qualitativo e quantitativo de micro-organismos patogênicos afetando negativamente a saúde física, mental e emocional do ser humano. As causas da disbiose intestinal estão relacionadas desde o tipo de parto que o indivíduo teve até a sua frequência de uso de álcool.

Os gatilhos e mediadores relacionados à hipersensibilidade intestinal e disbiose são: o uso de antibióticos e consumo excessivo de álcool, estresse e qualidade de vida, consumo excessivo de açúcar e alimentos industrializados, doenças intestinais, como síndrome do intestino irritável, constipação intestinal, diarreia, infecções por e infecções do trato geniturinário.

Com a baixa resistência do sistema imune e hiperpermeabilidade intestinal modificada, as bactérias com potencial patogênico interferem no desenvolvimento e manutenção de uma microbiota saudável, sendo responsáveis pela alta produção enzimática, maior atividade de micro-organismos patogênicos, aumento de LPS e outras endotoxinas, além de promoverem diversos metabólitos, como amônia, aminas bioativas, promotores tumorais, desconjugação de sais biliares, aumento da proliferação de fungos e a própria destruição da mucosa intestinal.

A disbiose tem sido apontada em doenças diversas como fator de risco da obesidade, diabetes, doenças inflamatórias tipo doença de Crohn, doença celíaca, artrite reumatoide, síndrome metabólica, entre outras. Com a disbiose instalada, faz-se necessário entender as interações bioquímicas e fisiopatológicas do indivíduo e aplicar um tratamento.

Propõe-se o programa dos seis Rs: a primeira etapa trata de remover os patógenos, xenobióticos e alérgenos alimentares, a segunda fase segue por reinocular probióticos e
ofertar prebióticos. A terceira fase consiste em recolocar enzimas digestivas. A quarta, reparar a mucosa oferecendo nutrientes e um plano alimentar anti-inflamatório. A quinta, reequilibrar hábitos de vida saudáveis, e a sexta, e última, reavaliar objetivos alcançados e condutas com o indivíduo.

Referências

CARREIRO, Denise Madi.. São Paulo: Vida e Consciência, 2014.

PASCHOAL, Valéria; NAVES, Andréia; FONSECA, Ana Beatriz B.L. dos Princípios à Prática Clínica.São Paulo: Valeria Paschoal, 2008.

ALMEIDA, Luciana B. et al. Disbiose Intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Belo Horizonte, v.24, n.1, p. 58-65, Dez. 2008.


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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Hidratação da pele

 A pele atua como uma barreira de proteção contra ataques físicos, químicos e de micro-organismos. Ainda tem como objetivo evitar a perda de água e manter a homeostase do organismo e manter toda aparência estética.

Algumas de suas funções são: proteção contra agressões externas, absorção e secreção de líquidos, manutenção da temperatura, metabolismo da vitamina D, proteção e absorção da radiação, além do papel sensorial. O pH da pele é levemente ácido em torno de 4,6 a 5,8 devido a produção do ácido lático. Além de todas as suas funções, a pele ainda possui permeabilidade seletiva.

Camadas da Pele

Para falar de hidratação é necessário um conhecimento prévio sobre as camadas que compõem a pele, são elas: epiderme, derme e hipoderme ( tecido ou tela subcutânea).

Epiderme: A epiderme é formada por vários estratos de células epiteliais e outras células: estrato basal responsável pela produção dos queratinócitos; estrato espinhoso que contém células com grânulos de lipídeos e enzimas; estrato granuloso presença de grânulos de querato-hialina; estrato lúcido presente nas áreas mais espessas da pele como mãos e pés e o estrato córneo contendo células em processo de descamação, alto teor de lipídeos intercelulares produzidos e secretados pelos queratinócitos. É no estrato córneo que temos o chamado NMF( fator de hidratação natural - Factor Natural Moisturizing-/higroscópio), responsável pela hidratação, elasticidade e flexibilidade da pele, um composto produzido pelo próprio organismo para reter água na pele.

O NMF é composto por substâncias higroscópicas, são elas: aminoácidos, ácido carboxílico pirrolidona, lactato de amônia, uréia, ácido lático, cloretos, sódio, potássio, fosfato, citratos, glucosamina, entre outras substâncias.

Faz parte da epiderme também, o manto hidrolipídico que são as secreções das glândulas sebáceas e sudoríparas. É uma barreira que mantém a integridade, proteção e hidratação da pele.

Derme: A derme é a camada intermediária, formada por tecido conjuntivo, inervada e vascularizada. Possui função de sustentação, defesa imunológica e termorregulação.

Divide-se em derme papilar e reticular. A derme papilar é formada por uma fina rede de fibras elásticas que proporcionam elasticidade à pele e é a ligação entre derme e epiderme por conta dessas fibras elásticas. A derme reticular também formada por fibras elásticas possui colágeno.  As fibras colágenas são grossas e proporcionam a sustentação da pele. Possui ainda a matriz extracelular: um gel aquoso que envolve as fibras e é composto por água e eletrólitos que conferem nutrição. O ácido hialurônico e as glicosaminoglicanos também fazem parte da derme e garantem juntos a manutenção das estruturas dérmicas e a hidratação da pele.

Hipoderme: Camada formada por células adiposas. Sua função é de proteção mecânica e reguladora de temperatura, produção de hormônios e reserva energética.

Recuperação da hidratação
Quando se fala em hidratação da pele é fundamental saber que a manutenção ou recuperação da hidratação não depende somente do teor de água consumido, mas também de nutrientes e lipídeos que formam essa camada protetora, uma vez que muitos nutrientes compõe a pele como um todo. Portanto, a deficiência nutricional gera diretamente problemas inestéticos na pele, evidenciando a relação básica entre alimento, suplemento e pele saudável.

 O consumo deficiente de vitaminas e ácidos graxos essenciais pode resultar em desidratação, que gera como consequência linhas e a desvitalização do tecido cutâneo. Substâncias higroscópicas e que melhorem a capacidade da membrana fosfolipídica garantem retenção de água no estrato córneo e pele mais jovem, pode-se citar os ácidos graxos essenciais ômega 3, 6 e 9, óleo de prímula, manter o teor de zinco em bons níveis, colágeno hidrolisado. A suplementação de colágeno tem sido uma grande tendência devido à publicações científicas recentes, e também é muito bem indicada para hidratação da pele.

 Vale ressaltar a vitamina A, por estimular a produção de queratinócitos, os quais são responsáveis pela formação da epiderme, por modular a expressão de genes-como: gene da queratina, colágeno e colagenase (manutenção citoesqueleto) e gene do fator de crescimento da epiderme;
Todos nutrientes em equilíbrio garantem a hidratação da epiderme, recuperação do manto hidrolipídico; restauração da membrana fosfolipídica; repõe ceramidas; impede perda de água transepidermica. É importante lembrar que não basta ingerir nutrientes, é necessário serem biodisponíveis, ou seja, garantir absorção intestinal e escolher suplementos de qualidade e que sejam realmente necessários de acordo com a individualidade bioquímica.



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