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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

DIA DO NUTRICIONISTAS 19 DE 24

Christoph Martin Wieland" O animal busca a sua nutrição, cava um buraco ou constrói um ninho, impele-o um cego instinto à manutenção da espécie, dor­me e morre. Que faz mais do que isso a maioria dos homens? "
Christoph Martin Wieland

E BERTARELLI"A vida é uma chama, para cuja nutrição mister se faz o oxigénio do idealismo. "
E BERTARELLI

JONATHAN SWIFT"É nas escolas um provérbio antigo ser a lisonja nutrição de tolos; no entanto, às vezes, homens de bom senso cedem, por fim, e comem-na um pouco. "
JONATHAN SWIFT

THOMAS CAR-LYLE"Houve tempos em que os homens podiam, por assim dizer, de um determinado indivíduo, após nutri-lo e decorá-lo conveniente­mente, e elevando-o à altura necessária, fazer um rei, pouco mais ou menos como fazem as abelhas e, o que era mais, segundo os de­sígnios deles, obedecer-lhe lealmente depois de feito. O indivíduo assim alimentado e decorado, chamado rei a partir de então, não era na realidade mais do que um ser governado. "
THOMAS CAR-LYLE

Giuseppe Mazzini"A educação é o pão da alma. Assim como a vida física, orgânica, não pode crescer e desenvolver-se, sem nutrição, assim também a vida moral, intelectual, necessita, para ampliar-se e manifestar-se, das influências externas e de assimilar pelo menos parte das ideias, dos afetos e das tendências do próximo. "
Giuseppe Mazzini

G GIUSTL"O orgulho é a mais desconsolada das paixões, visto não saber nutrir-se de outra coisa que não de si própria, e muito bem a simbo­lizaram os antigos como abutre a roer o coração de Prometeu. "
G GIUSTL

 Rabolú "... O Ego se sustenta por todas estas raízes, todas estas ramificações diminutas, que são os detalhes. Pelos detalhes está vivo o ego. Se começamos a tirar-lhes as raízes, começa a se desnutrir e a morrer.... ... É que, olhe, um detalhe destes, diminutos, isso não tem muita força. Então a Mãe Divina instantaneamente o desintegra .... ... Aflorou um detalhe destes: Minha Mãe, desintegre este defeito! ...."
Rabolú

/ NIEVO" A justiça está entre nós, sobre nós, dentro de nós. Ela nos pune e nos premia. Só ela é a grande nutriz das coisas que asse­guram a felicidade das almas na grande alma da humanidade. "
/ NIEVO

E e J DE GONCOURT"Talvez haja sido a antiguidade inventada somente para nutrir os professores. "
E e J DE GONCOURT

Machado   de   Assis"Digo aos moços que a verda­deira ciência não é a que se in­crusta para ornato, mas a que se assimila para nutrição."
Machado de Assis

JOSEPH JOUBERT"Não há paixão que não busque o que possa nutri-la; assim, por exemplo, o medo ama a ideia do perigo. "
JOSEPH JOUBERT

Homer Simpson"As pessoas mais velhas não precisam de companhia. Eles precisam ser isoladas e estudadas para que possamos determinar quais nutrientes elas têm que podem ser extraídos para nosso uso pessoal!"
Homer Simpson

Michel de Montaigne" É fraqueza ceder aos males, e é loucura nutri-loi. "
Michel de Montaigne

E FEUCHTERSLEBEN"Os pensamentos são a nutrição, os sentimentos são o ar vital, e os atos de vontade os exercícios de força da vida espiritual. "
E FEUCHTERSLEBEN

Ma­chado de Assis"O melhor modo de viver em paz é nutrir o amor próprio dos ou­tros com pedaços do nosso."
Ma­chado de Assis

BENJAMIN    FRAN-KLIN"Os provérbios são pedaços de sabedoria que, bem digeridos, proporcionam excelente nutrição ao espírito. "
BENJAMIN FRAN-KLIN

ROUSSEAU" A liberdade é um alimento nutritivo, mas de difícil digestão; portanto, é necessário preparar os homens muito antes de eles o poderem receber. "
ROUSSEAU

Napoleão Bonaparte"A coragem é como o amor. Precisa nutrir-se de esperança. "
Napoleão Bonaparte

PAUL VALÉRY"Não há nada mais orignal, mais nosso, do que o nutrirmo-nos de outros, contanto que os digiramos. O leão é feito de carneiro assimilado. "
PAUL VALÉRY

OLAVO BILAC" Amo-te, ó tarde triste, ó tarde augusta, que, entre os primeiros clarões das estrelas, no ventre, sob os véus do mistério e da sombra orvalhada, trazes a palpitar, como um fruto do outono, a noite, alma nutriz da volúpia e do sono, perpetuação da vida e iniciação do nada... "
OLAVO BILAC

J GARLAND POLLARD" A hospitalidade è uma virtude que nos leva a nutrir e acomo­dar pessoas que disso não necessitam absolutamente. "
J GARLAND POLLARD

Napoleão Bonaparte"A coragem é como o amor: quer ser nutrido de esperança. "
Napoleão Bonaparte

João Calvino"Embora o mundo inteiro se ponha contra o povo de Deus, ele não carece, enquanto nutrir o senso de sua integridade, ter receio de desafiar os reis e seus conselheiros, bem como o promiscuo populacho da sociedade."
João Calvino

I Ching No 3  " Assim como o caos tumultuado de uma tempestade traz uma chuva nutritiva que permite à vida florir, assim também nas coisas humanas tempos de progresso são precedidos por tempos de desordem. O sucesso vem para aqueles que conseguem sobreviver à crise. "
I Ching No 3

JACINTO OCTAVIO PICÔN"Não há para a alma manjar tão saboroso como a esperança, mas tampouco o há menos nutritivo. "
JACINTO OCTAVIO PICÔN

C BINI" Homens de todos os recantos e de todas as opiniões, por que nos perseguimos uns aos outros, por que nos ensanguentamos inter­minavelmente? A terra é bastante grande e, todos os anos fecunda, pode nutrir-nos todos, e todos pode cobrir-nos. "
C BINI

N AP OLE AO BONAPARTE"O fatalismo não é doutrina sustentável; é uma simples pala­vra: ou admite o livre arbítrio, ou o repele. Se o admite, que vem a ser um resultado que seria preestabelecido e que a menor coisa poderia mudar? Se repele o livre arbítrio, pior; então, quando nas­cemos, só nos restaria atirar-nos ao berço sem nenhuma preocupação; se está irrevogavelmente estabelecido que viveremos, não há necessi­dade de nos nutrirmos, porque sem dúvida viveremos. "
N AP OLE AO BONAPARTE

Marquês de Maricá"A nossa cabeça é a oficina da cogitação, como o nosso estômago o laboratório da nutrição. "
Marquês de Maricá

E BERTARELLI"A vida sem amor é insípida como o alimento sem sal. Mas, como na alimentação, só percebemos que estamos vivendo uma exis­tência sem nenhum sabor, quando o sal nos é furtado à nutrição. "
E BERTARELLI

João Calvino"Em virtude nosso coração incrédulo, o mínimo perigo que ocorre no mundo influi mais em nós do que o poder de Deus. Trememos antes a mais leve tribulação, pois olvidamos ou nutrimos conceitos mui pobres acerca da onipotência divina. "
João Calvino

Jo­sue de Castro"O apetite do homem civilizado é mais de ordem psíquica e visa mais à satisfação do prazer de comer do que à satisfação de suas necessidades de nutrição."
Jo­sue de Castro

/ DISRAELI" A solidão é a verdadeira nutriz dp entusiasmo, e o entusiasmo é o verdadeiro pai do génio. "
/ DISRAELI

Assis Chateaubri-and"Nada mais perigoso para um político do que os aliados fortes, os amigos bem nutridos e inde­pendentes."
Assis Chateaubri-and

Provérbio Português"Uvas, figo e melão, é sustento de nutrição."
Provérbio Português

SÊ-NECA"O trabalho serve de nutrimento aos peitos generosos. "
SÊ-NECA

João Calvino"E devemos confiar que assim como nosso Pai nos nutriu hoje, Ele não falhará amanhâ. "
João Calvino

La Rochefoucauld"O que geralmente nos impede de mostrar o fundo de nosso coração aos amigos não é tanto a desconfiança que nutrimos por eles, mas a que sentimos por nós mesmos."
La Rochefoucauld







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DIA DO NUTRICIONISTAS 01 DE 24 00:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 02 DE 24 01:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 03 DE 24 02:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 04 DE 24 03:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 05 DE 24 04:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 06 DE 24 05:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 07 DE 24 06:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 08 DE 24 07:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 09 DE 24 08:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 10 DE 24 09:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 11 DE 24 10:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 12 DE 24 11:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 13 DE 24 12:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 14 DE 24 13:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 15 DE 24 14:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 16 DE 24 15:00 horas
DIA DO NUTRICIONISTAS 17 DE 24 16:00 horas

sábado, 22 de agosto de 2015

OS SENTIDOS DA CORPOREIDADE EM OSTOMIZADOS POR CÂNCER

[1]

Suellen Santos Lima de Almeida[2] Adryene Milanez Rezende[3]
Virgínia Torres Schall[4] Celina Maria Modena[5] 
RESUMO. A partir da perspectiva fenomenológica, procurou-se compreender como os pacientes ostomizados vivenciam a corporeidade. Foram entrevistados dez pacientes que realizavam tratamento em um hospital oncológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Belo Horizonte, MG. As narrativas dos sujeitos falaram do significado do câncer para eles, do sentido que atribuíam à bolsa de colostomia, das limitações advindas do processo de adoecer e do papel da religiosidade neste percurso. A vivência do cuidado foi discutida a partir da perspectiva heideggeriana, considerando-se os conceitos de corporeidade, indigência e potência. As indigências, representadas pelas limitações, e as potências, representadas pelos cuidados de si, com o outro e pelo outro apontam para a necessidade da promoção da autonomia e da qualidade de vida, através da ressignificação do processo saúde-doença. Palavras-chave: Fenomenologia; corpo; câncer. 

THE SENSES OF CORPOREALITY IN OSTIMIES CANCER

ABSTRACT. From the phenomenological perspective, we sought to understand how patients experience the ostomates embodiment. We interviewed 10 patients who were undergoing treatment at the cancer hospital by the Unified Health System (SUS) in Belo Horizonte, MG, Brazil. The narratives of the subjects pointed to the significance of cancer, the meaning attributed to the colostomy bag, to the limitations caused by the process of disease and the role of religion in this context. The experience of care was discussed from the perspective of Heidegger considering the concepts of embodiment, indigence and potency. The indigence, represented by the limitations and potency, represented by the care of oneself, others and the other pointing to the need for the promotion of independence and quality of life through re-signification of the health-illness condition. Key words: Phenomenology, body, cancer.

LOS SENTIDOS DE REALIZACIÓN EN EL CÁNCER DE OSTOMIZADOS

RESUMEN. Desde la perspectiva fenomenológico, que buscó comprender cómo los pacientes ostomizados experiencia de la encarnación. Entrevistamos a 10 pacientes que fueron sometidos a tratamiento en un hospital de cáncer en el Sistema Único de Salud (SUS) en Belo Horizonte, MG, Brasil. Las narraciones de los sujetos señalaron la importancia de cáncer, el significado atribuido a la bolsa de colostomía, a las limitaciones causadas por el proceso de la enfermedad y el papel de la religión en este contexto. La experiencia de la atención fue discutida desde la perspectiva de Heidegger teniendo en cuenta los conceptos de la corporalidad, la indigencia y la potencia. La indigencia, representada por las limitaciones y facultades, representada por el cuidado de uno mismo, com los otros y la otra que apunta a la necesidad de promoción de la autonomía y de la calidad de vida mediante la resignificación de la condición de salud. Palabras-clave: Fenomenología, el cuerpo, el cáncer.


O câncer de cólon e de reto, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), constitui a terceira causa mais comum de câncer a nível mundial em ambos os gêneros, com aproximadamente 2,4 milhões de pacientes vivos. No Brasil, estimam-se, para o ano de 2010, 13.310 novos casos em homens e 14.800 em mulheres. Em Minas Gerais este tipo de câncer ocupa a quarta colocação, com 1.040 novos casos para a população masculina, e a terceira forma mais comum de câncer em mulheres, apresentando 1.210 casos novos (INCA, 2010). 
Entre as opções de tratamento para o câncer colorretal, a ostomia é o procedimento cirúrgico em que é realizada a exteriorização do cólon. Quando não há a possibilidade de restabelecer o trânsito intestinal utiliza-se a bolsa de colostomia, externa ao corpo. 
O diagnóstico de câncer leva o sujeito a adentrar no mundo da doença e tratamentos e, com a ostomia, seu corpo muda juntamente com sua existência. Em pesquisa com mulheres portadoras de câncer de mama, Venâncio (2004) ressalta que quanto maior a mutilação, mais traumáticas são as sequelas psicológicas, uma vez que a alteração da imagem corporal gera alterações significativas na existência do sujeito. Assim, desalojada da habitualidade, a pessoa sente que seu ser se rompe e percebe que não está apegado a nada, nem mesmo às representações de si que construiu ao longo de sua existência (Silva, 2006). 
Michelazzo (2003), baseado no existencialismo de Martin Heidegger, propõe que o corpo deve ser considerado com algo além do material, algo que diz respeito à existência, enquanto corporeidade é sercorpo, pois é através do corpo que a existência pode se manifestar.
A corporeidade é aquilo que, na perspectiva heideggeriana, mostra-nos que existir é ao mesmo tempo indigência e potência. A condição de indigência caracteriza-se pelas experiências de necessidade e de limitação, enquanto a potência se expressa a partir do poder-fazer, do realizar humano. Dessa forma a corporeidade diz respeito ao corpo vivenciado e está intrinsecamente ligada à temporalidade e à espacialidade, como constituinte do modo fundamental do ser-no-mundo. Dessa forma, fazer uma fenomenologia da corporeidade não é descrever o corpo, mas buscar a qualidade da experiência que está relacionada com a questão do corpo (Pompéia, 2003).
Ser-corpo é constituinte do existir, sendo a corporeidade um caráter fundamental do homem, inseparável dele e integrante de suas relações com o mundo. O uso da bolsa de colostomia pode ser considerado como uma nova forma de se relacionar com o mundo, no espaço e tempo vivenciados, em que os pacientes com câncer colorretal percebem sua nova concepção de corpo e seu sentido.
Ao se considerar que a forma de ser no mundo é corporal, coloca-se que esta manifestação transcende o biológico, estando presente também nas esferas emocional, social, espiritual e cultural, em que podemos dizer que “somos” corpo. Assim, cuidar do corpo é cuidar de si, do outro, do mundo, da existência em sua totalidade (Silva, 2006). 
Os significados e as interpretações acerca do câncer interferem no processo de enfrentamento e na adaptação do paciente às diferentes fases do tratamento e da doença (Gimenes, 1998). Dessa forma, buscou-se compreender como os sujeitos portadores de bolsa de colostomia, devido ao tratamento de câncer colorretal, vivenciam a nova condição existencial. 

METODOLOGIA 

A pesquisa foi realizada em um hospital que atende pacientes oncológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), localizado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Foram entrevistados pacientes de ambos os gêneros, com idade entre 42 e 70 anos e recémoperados, que convivem com a bolsa de colostomia há pelo menos dois anos. As entrevistas seguiram um roteiro semiestruturado e focalizaram as vivências de corpo antes e após a colocação da bolsa de colostomia, as relações interpessoais, o significado do adoecimento e da bolsa e o cuidado. As entrevistas foram interrompidas seguindo-se o critério de saturação e singularidade dos discursos, conforme propõe Minayo (2007). Os entrevistados foram esclarecidos sobre a confidencialidade das informações prestadas. Para manter o sigilo das identidades foram atribuídos aos entrevistados nomes de flores. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Pesquisa René Rachou – Fundação Oswaldo Cruz (Parecer 07/2009) e pelo Comitê de ética em Pesquisa da instituição (Parecer 48/2009), considerando-se o disposto na Resolução 196/96, que dispõe sobre diretrizes para pesquisas em seres humanos no Brasil (Brasil, 1996).
Na análise, realizada à luz da metodologia fenomenológica, foram buscadas as descrições organizadas do que está sendo vivido pelo sujeito e avaliados seus discursos para descrever os significados, conforme recomendado por Feijoo (1999).  Assim, foram construídas as seguintes categorias analíticas: O significado do câncer; Os sentidos atribuídos à bolsa de colostomia; As limitações impostas pelo adoecimento e tratamento; O cuidado; e A religiosidade. 

O significado do câncer







[1]  Apoio: CNPq e FAPEMIG
[2] Graduanda em Psicologia. Bolsista de Iniciação Científica CNPq no Centro de Pesquisas René Rachou/ Fundação Oswaldo Cruz – Minas Gerais.
[3] Psicóloga, Mestranda em Ciências da Saúde  pelo Centro de Pesquisas René Rachou/ Fundação Oswaldo Cruz – Minas Gerais.. 
[4] Psicóloga, Doutora em Educação. Chefe do Laboratório de Educação em Saúde e Ambiente do Centro de Pesquisa René Rachou/ Fundação Oswaldo Cruz – Minas Gerais.
[5]  Psicóloga, Pós-doutora em Saúde Coletiva. Pesquisadora visitante do Laboratório de Educação em Saúde e Ambiente do Centro de Pesquisa René Rachou/ Fundação Oswaldo Cruz – Minas Gerais.