METABOLISMO AERÓBIO OU OXIDATIVO: RESPIRAÇÃO CELULAR - Profa Dra. Patricia Peres Polizelli
10/06/2015
METABOLISMO AERÓBIO
OU OXIDATIVO:
RESPIRAÇÃO CELULAR
Profa Dra. Patricia Peres Polizelli
2015
A piruvato desidrogenase une a glicólise ao ciclo do
ácido cítrico
Piruvato Acetil-CoA
Complexo piruvato
desidrogenase
Deficiência de Tiamina (Vitamina B1)
• Erro de metabolismo adquirido;
• Disfunção do ciclo de Krebs: depleção de ATP com aumento
na liberação de adenosina;
• Apresentação clínica: Beribéri
• Os principais sintomas são: dor nos membros, fadiga,
instabilidade emocional, depressão, anorexia e retardo do
crescimento.
Por que a carência de tiamina
leva primariamente a
distúrbios neurológicos???
Envenenamento por Mercúrio e
Arsênio
• Inibição do complexo piruvato
desidrogenase;
• Sintomas semelhantes ao Beribéri.
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Ciclo de Krebs
Desvios do Ciclo de Krebs
• Os principais desvios são:
• citrato ®síntese de ácidos graxos e esteróis;
• a-cetoglutarato ®aminoácidos ou bases nitrogenadas;
• succinil-coA ®síntese de porfirinas;
• Oxaloacetato ®gliconeogênese e síntese de aminoácidos.
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS E
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
FADH2
H+ H+ H+ H+H+
H+ H+ H+ H+
H+ H+ H+
H+H+
H+ H+ H+
Regulação da Respiração Celular
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Desacoplamento da Fosforilação
Oxidativa
Geração de calor
• Manutenção da temperatura corporal;
• Termogenina ou proteína desacopladora.
Drogas que provocam o
desacoplamento
• 2,4-dinitrofenol (DNP) e
fluorocarbonil-cianeto
fenilhidrazona (FCCP): agrotóxicos;
• Sibutramina: medicamento.
Doença Mitocondrial
• Neuropatia ótica hereditária de Leber (LHON);
• Mutações no complexo I;
• Doença neurodegenerativa que afeta o nervo
óptico.
• Produz a maior parte do ATP nas células aeróbias;
• A oxidação de uma molécula de glicose produz ~30
ATP;
• Em condições anaeróbias a glicólise produz 2 ATP
por glicose;
• Produção de EROs.
Implicações Fisiológicas do Metabolismo
Aeróbio
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RESPIRAÇÃO CELULAR E A
FORMAÇÃO DE EROs
Eros ou radicais livres
• Moléculas orgânicas ou inorgânicas que
contêm um ou mais elétrons não pareados.
Para formar uma molécula de água, o átomo de
oxigênio precisa ganhar 4 elétrons;
Formação de EROs
O2 + 4e- + 4H+ = 2 H2O
Problema: nem sempre O se transforma
diretamente em H2O.
ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO:
radicais livres (RLs):
ânion superóxido (O-
2),
radical hidroxil (OH- ),
não-radicais:precursores de RLs
peróxido de hidrogênio (H2O2).
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Efeitos nocivos dos EROs
• Peroxidação lipídica;
• Envelhecimento;
• Carcinogênese;
• Complicações do diabetes mellitus;
• Doenças inflamatórias crônicas, lesionando os
tecidos;
• Doenças oculares (catarata e degeneração macular).
ESTRESSE OXIDATIVO
EROs ANTIOXIDANTES
Indivíduo Normal: equilíbrio entre a
produção de EROs e antioxidantes
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EROs
ANTIOXIDANTES
ESTRESSE OXIDATIVO
Conjunto de efeitos nocivos das reações de
oxidação induzidas pelos RLs
Quais as estratégias celulares de
defesa contra os danos oxidativos
causados pelos EROs???
Antioxidantes
Referências bibliográficas
• LEHNINGER, A. L., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica.
São Paulo: editora Sarvier, 2010.
• VOET, D.; VOET, J.G. ; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. 2a edição.
Porto Alegre: editora Artes Médicas, 2000.
• ANDRESON, D. Antioxidant defences against reactive oxygen species
causing genetic and other damage. Mutation Research, Amsterdam, v.
350, n. 1, 103-108, 1996.
• BIANCHI, M.L.P. ; ANTUNES, L.M.G. Radicais livres e os principais
antioxidantes da dieta. Ver. Nutr., Campinas, 12 (2), 123-130, 1999.
• LEITE, H.P.; SARNI, R.S. Radicais livres, antioxidates e nutrição. Revista
Brasileira de Nutrição. 2003.
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