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terça-feira, 31 de maio de 2016

Tipo de parto influencia na presença de bactérias intestinais

Pesquisadores identificam que o parto normal e a lactação materna propiciam ao bebê bactérias intestinais diferentes em comparação aos nascidos por cesariana que se alimentam de fórmulas pré-preparadas.

A pesquisa revelou que existe uma diferença notável na conformação gastrintestinal do microbioma (conjunto de micróbios que se alojam no intestino grosso, e que são importantes para o sistema imunológico e para ter uma boa nutrição), ao comparar a composição bacteriana dos intestinos dos bebês nascidos por parto normal e os que nasceram por cesárea. Também se registraram diferenças entre as crianças que foram alimentadas por lactação materna e aquelas que receberam fórmulas prontas.
Analisaram-se os registros de nascimentos de 100 bebês quando tinham seis semanas de idade. Os pesquisadores indicam que as crianças que nasceram por parto normal tinham uma composição intestinal diferente dos que nasceram por cesárea.
Os profissionais a cargo do estudo indicaram que as diferenças são evidentes, mas não se determinou se as mudanças na composição intestinal afetam a saúde do bebê a curto ou longo prazo. A equipe se “surpreendeu ao detectar que mesmo três semanas após nascer, o microbioma intestinal conformava-se segundo o tipo de parto como pelo método de alimentação”.
Ao analisar os dados dos partos, identificou-se que dois terços dos bebês nasceram por parto normal e um terço por cesárea. Da mesma forma, dois terços foram amamentados com leite materno durante as seis primeiras semanas, 26 foram alimentados utilizando uma combinação de leite materno e fórmulas prontas, e seis receberam fórmulas prontas de forma exclusiva.
A equipe de pesquisa identificou que os bebês que receberam a combinação de fórmula e leite materno terminavam com uma composição intestinal muito similar ao grupo que se alimentava apenas com fórmula pré-preparada. Este fato não foi considerado em pesquisas anteriores.
As análises realizadas nos sedimentos dos bebês indicaram que o método de parto tinha um impacto tão importante quanto a dieta.
O Dr. Mark Corkins, médico certificado de respaldo nutricional do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Tennessee, em Memphis, explicou que os intestinos da criança dentro da placenta não possuem nenhuma bactéria, mas a colonização ocorre quando a criança traga bactérias durante o parto, se for parto normal, porque a vagina não é estéril; mas se for uma cesárea, não se obtém a mesma flora intestinal, “obtém-se basicamente o que há no hospital”, ressaltou.
Corkins explicou que as crianças alimentadas com leite materno recebem fatores de crescimento e elementos que permitem o crescimento de bactérias boas no cólon, masestes elementos não estão presentes no leite de fórmula. “Sabemos que o tipo de parto é importante, e também o tipo de alimento após nascer. Ambas as coisas fazem diferença”, destacou o pesquisador.


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domingo, 29 de maio de 2016

Comer saudavelmente não é mais caro


Muitos produtos nutritivos são apenas uma moda passageira com um custo elevado, mas a comida saudável não sai caro.


Manter um estilo de vida saudável implica cuidar de nossa alimentação. Muitas empresas, em seu apelo comercial, podem introduzir produtos saudáveis a um preço mais caro, mas, na maioria dos casos, trata-se de produtos que são desnecessários ou poderiam ser substituídos facilmente. Os nutricionistas recomendam que, para manter uma dieta saudável, devemos comer frutas e verduras em abundância; em menor quantidade, cereais, carnes magras e peixe, evitando, na medida do possível, o consumo abusivo de carnes com gordura ou de produtos industrializados. Os vegetais continuam sendo os produtos mais saudáveis e ao mesmo tempo os mais econômicos.
Alimentos especiais como os produtos orgânicos têm formas de cultivo que respeitam o ambiente e reduzem o risco de contaminação por não utilizarem pesticidas químicos, mas sua limitada produção eleva os preços dos vegetais obtidos por estes métodos. De acordo com alguns estudos, estes cultivos são tão nutritivos quanto os vegetais obtidos com métodos tradicionais. Os legumes, os cereais, as frutas e as verduras serão sempre produtos ao alcance de todos.
É possível seguir uma dieta saudável sem incorrer em altos custos. É preciso considerar quenão é necessário utilizar suplementos ou vitaminas adicionais na dieta, a menos que o médico indique o contrário. Os alimentos milagrosos normalmente são modas passageiras, como no caso da espirulina, do goji berry ou dos suplementos vitamínicos ou antioxidantes.
Para manter um bom estado de saúde e evitar a obesidade, recomenda-se limitar o consumo de produtos que contenham muito açúcar, como os refrigerantes, que podem conter até 36 gramas de açúcar; também se devem evitar os produtos ricos em gorduras, como as batatas ou batatas fritas, que contêm até 30% de gordura, e é recomendável evitar o consumo de álcool ou vinho em excesso.
Algumas modas como a dietas detox ou depurativas sustentam-se pela venda de sucos de frutas de custo elevado ou pelo complemento dos alimentos com shakes ou pílulas de elevado valor. Devem-se observar os modismos em nutrição apenas como algo passageiro. O melhor é sempre consultar um profissional da saúde para manter um bom estado de saúde.
Os modismos comerciais podem levar as pessoas a gastarem muito dinheiro em uma alimentação supostamente saudável, mas é necessário considerar que podemos ter uma alimentação nutritiva e saudável sem ter a necessidade de recorrer a dietas ou produtos caros.


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sexta-feira, 27 de maio de 2016

As peras são tão saudáveis quanto as maçãs

Estudo indica que o consumo regular de peras pode reduzir o risco de certas doenças

Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Universidade de Minnesota, indica que o consumo regular de peras melhora a saúde intestinal das pessoas, proporcionando benefícios na proteção da saúde integral dos indivíduos.
Os pesquisadores realizaram uma revisão de estudos publicados na década de 70 até a atualidade, que foram ingressados na base de dados PubMed, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.
O estudo permitiu identificar que o consumo de peras permite obter 3,1gr de fibra por cada 100gr ingeridos da fruta, proporcionando ao organismo 24% da fibra diária necessária. Os pesquisadores indicaram que o elevado conteúdo de fibra e frutose proporcionam qualidades laxantes que beneficiam o funcionamento intestinal das pessoas. As peras contêm grande quantidade de água, potássio e magnésio, por isso seu consumo ajuda a evitar a retenção de líquidos e o bom funcionamento dos rins. Esta fruta tem poucas calorias e é rica em vitaminas antioxidantes e minerais como o zinco.
Entre os estudos analisados, destaca-se um realizado por pesquisadores da Suécia, no qual se realizou um seguimento e análise da alimentação de 75.000 pessoas, e, a partir dos resultados, determinou-se que o consumo de peras, além de maçãs e hortaliças de folha verde, reduzia a possibilidade de um acidente cerebrovascular. Pesquisadores de Qingdao, na China, obtiveram um resultado similar ao realizar uma meta-análise de vinte estudos de coorte prospectivos.
Outro estudo realizado pela Dra. Mink, nos Estados Unidos, com a participação de mais de 100 mil mulheres na pós-menopausa, permitiu identificar que o consumo de peras protegia às pessoas de padecer de patologias
vasculares. Além disso, identificou-se que o consumo de peras, maçãs e frutas vermelhas, permite reduzir o risco de diabetes mellitus tipo 2.
As maçãs são muito populares por contribuir de forma benéfica para a saúde das pessoas. As pesquisas demonstram que as peras contribuem com benefícios similares, portanto, é aconselhável incorporar o consumo de peras na alimentação diária para manter um bom estado de saúde. A organização USApears proporciona mais informação sobre os benefícios de consumir peras regularmente.

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Acne e suas particularidades na nutrição funcional


A acne é uma doença de pele que acomete principalmente a fase da adolescência, mas também pode ser encontrada facilmente em indivíduos adultos e com reincidência quando não tratada corretamente. É uma doença que repercute de forma intensa na autoestima, levando a quadros mais complicados e graves em qualquer fase da vida.


As principais alterações que ocorrem na pele são desencadeadas por fatores hormonais. A acne pode variar desde poros obstruídos, que formam os comedões (conhecido popularmente como cravo), as pápulas e pústulas até nódulos e cistos, de acordo com cada grau de classificação. Ocorrem mais frequentemente no rosto, pescoço, tórax e costas, pois são áreas com maior número de glândulas sebáceas.


O aumento da secreção sebácea está associado à redução e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões. Com a pele nestas condições ocorre um favorecimento da proliferação de microrganismos que provocam a inflamação, sendo o Propionibacterium Acnes (P.acnes) o agente infeccioso envolvido.


Existem no quadro da acne quatro disfunções locais que desencadeiam as lesões: a formação dos comedões devido ao excesso de queratina que obstruem a saída do folículo; aumento do sebo devido à ação dos hormônios andrógenos; a proliferação do P.acnes presente no folículo, que age sobre o sebo transformando-o em um agente irritante; e por fim a inflamação local, resultado da pressão do sebo acumulado que rompe a parede do folículo e da irritação produzida por seus elementos. A acne ainda apresenta lesões de acordo com seus graus, são eles:


• Grau I: presença de comedões, alguns oxidados, mas a pele não possui inflamação.
• Grau II: comedões, pápulas e pústulas e uma pequena inflamação nas pústulas.
• Grau III: comedões, pápulas e cistos, pústulas inflamadas e doloridas
• Grau IV: comedões, lesões císticas e papulosas, pústulas muito inflamadas, presença de nódulos, excesso de sebo e muitas vezes com comprometimento sistêmico.


O sebo é composto por: triglicérides, ésteres graxos, esqualeno, ésteres de colesterol, diglicerídeos, ácidos graxos livres e ceramidas.


Com o avanço dos estudos sobre a alimentação, fatores dietéticos têm sido apontados como responsáveis pelo aparecimento da acne. Pesquisas sugerem que dependendo do grau de sensibilidade alérgica ou excesso de carga tóxica que um indivíduo esteja exposto, pode ser o gatilho para desencadear o problema. Isso se deve ao estimulo de processos inflamatórios.


Sabe-se que o leite de vaca e seus derivados possuem em sua composição proteínas com maior probabilidade a desencadear processos inflamatórios, porém deve-se estudar pontualmente cada caso dentro da individualidade bioquímica do paciente e nunca generalizar. Os hormônios são outro fator desencadeante da acne, sendo assim deve-se realizar uma análise da função hormonal e nutricional a fim de melhorar a nutrição desse individuo, modulando suas funções bioquímicas e hormonais.


Uma dieta balanceada está voltada em modular também a função intestinal, pois uma vez alterada essa função o intestino sofre com o acúmulo de toxinas, levando o indivíduo a um estado de

hipersensibilidade imunológica crônica, diminuindo a absorção de vitaminas e minerais, aumentando a retenção hídrica e dificultando a drenagem linfática, devido resposta alérgica aumentada.


O excesso de leite de vaca e seus derivados, carboidratos refinados, dieta com alto índice glicêmico e ricas em gordura saturada somado à falta de antioxidantes estão relacionados com o aparecimento de acne em jovens e adultos. Estudos também apontam que o consumo excessivo de alimentos ricos em ômega-6, resulta em acne por serem precursores de inflamação celular, por esse motivo torna-se fundamental adequar o consumo de ômega-3 e ômega-6 na dieta.


Uma dieta balanceada para controle de acne precisa ter os nutrientes essenciais que irão ajudar no tratamento das lesões e controle da inflamação. O ômega-3 é um nutriente essencial, pois estudos mostram sua eficácia na diminuição da inflamação, a prevenção de hiperqueratinização dos folículos sebáceos e redução do risco de acne. O zinco inibe a 5 alfa redutase diminuindo o estimulo da produção de sebo pela glândula sebácea, consequentemente a atividade microbiana. A falta de ácido pantotênico torna o metabolismo dos ácidos graxos deficiente o que leva o óleo a depositar-se nas glândulas sebáceas e ductos dos folículos resultando na inflamação.


Os outros nutrientes essenciais para tratamento e controle da acne são: vitamina A, vitamina B6, selênio, ácidos graxos essenciais, enxofre, biotina, magnésio e cromo.


Como qualquer patologia estética, para tratar da acne é necessário um acompanhamento assíduo e rigoroso com equipe multidisciplinar. O nutricionista deve ter seu olhar atento às vias bioquímicas envolvidas no processo inflamatório e lembrar que cada caso é um caso individual em suas necessidades de nutrientes e rotas metabólicas e que o sucesso está na capacidade de análise do profissional.





 AUTORA: Dra. Sheila Mustafá


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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Ômega 3: meu suplemento preferido

Existem gorduras boas e gorduras ruins. Gorduras trans, artificialmente produzidas, são ruins em qualquer quantidade, e gorduras saturadas de produtos de origem animal devem ser consumidas com moderação, apesar de terem sido liberadas da “demonização”, segundo o último guia alimentar americano que dita as regras nutricionais a cada cinco anos.



As melhores gorduras ou óleos, uma vez que são líquidos à temperatura ambiente, são aqueles que contêm os ácidos graxos essenciais, assim chamados porque sem eles nós morremos. Os ácidos graxos essenciais são polinsaturados e agrupados em duas famílias: os ômega-6 e os ômega-3.



Diferenças mínimas em sua estrutura molecular fazem as duas famílias agirem de forma muito diferente no corpo. Enquanto os produtos metabólicos de ômega-6 promovem a inflamação, a coagulação do sangue e crescimento de tumores, os ômega-3 agem de forma oposta.



Embora todos nós precisemos de ambos, é cada vez mais claro que o excesso de ácidos graxos ômega-6, pode ter consequências terríveis. Muitos cientistas acreditam que uma das principais razões para a alta incidência de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, obesidade, envelhecimento precoce e algumas formas de câncer é o profundo desequilíbrio, na dieta, entre a ingestão de ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 ácidos graxos.

Acredita-se que nossos ancestrais evoluíram em uma dieta com uma razão de ômega-6 para ômega-3 de cerca de 1:1. A grande mudança nos hábitos alimentares ao longo dos últimos séculos mudou este razão para valores muito diferentes, acreditando-se chegar até 20:1 o que gera muitos problemas.



As principais fontes de gorduras ômega-6 são os óleos vegetais, tais como o óleo de milho e o óleo de soja, que contêm uma elevada proporção de ácido linoleico. Gorduras ômega-3 são encontradas no óleo de linhaça, no plâncton marinho e em peixes gordos. O componente principal do óleo de linhaça é o ácido alfa-linolênico, enquanto os ácidos gordos predominantes encontrados em óleos de peixe gordo e de peixe são o ácido eicosapentanóico (EPA) e ácido docosahexanóico (DHA).



Os cientistas notificaram, pela primeira vez, os muitos benefícios do EPA e do DHA, no início de 1970, quando médicos e pesquisadores dinamarqueses observaram que esquimós da Groenlândia tinham baixa incidência de doenças cardíacas e artrite, apesar do fato de consumirem uma dieta rica em gordura. A pesquisa descobriu que duas das gorduras EPA e DHA (óleos), quando consumidas em grandes quantidades, foram realmente altamente benéficas. Pesquisas mais recentes estabeleceram que os óleos de peixe (EPA e DHA) desempenham um papel crucial na prevenção da aterosclerose, infartos, depressão e câncer. Ensaios clínicos demonstraram que a suplementação de óleo de peixe pode ser eficaz no tratamento de muitas doenças, incluindo a artrite reumatóide, diabetes, colite ulcerativa e doença de Raynaud. 



Reconhecendo os benefícios exclusivos do EPA e do DHA e as consequências de suas deficiências, Institutos Nacionais de Saúde ao redor do mundo vem estabelecendo normatizações sobre doses diárias recomendadas de ácidos graxos na alimentação. O cérebro humano é um dos maiores "consumidores" de DHA. O órgão de um adulto normal contém mais do que 20 gramas de DHA. Baixos níveis de DHA têm sido associados a níveis baixos de serotonina no cérebro que, por sua vez, estão ligadas a um aumento da tendência à depressão, suicídio e violência.

Um consumo elevado de peixe tem sido associada a uma diminuição significativa da perda de memória relacionada com a idade, além do comprometimento da função cognitiva e um menor risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Um estudo recente descobriu que pacientes com Alzheimer recebendo um suplemento enriquecido de ômega-3 experimentaram uma melhora significativa em sua qualidade de vida. Vários estudos estabeleceram uma clara associação entre baixos níveis de ácidos graxos ômega-3 e depressão. Outros estudos têm mostrado que os países com um elevado nível de consumo de peixe têm menos casos de depressão. Pesquisadores da Harvard Medical School têm usado com sucesso a suplementação de óleo de peixe para tratar o transtorno bipolar (doença maníaco-depressiva) e pesquisadores britânicos relatam resultados animadores no tratamento da esquizofrenia. 

Uma ingestão adequada de DHA e EPA é particularmente importante durante a gravidez e lactação. Durante esse tempo, a mãe deve fornecer todas as necessidades do bebê para DHA e EPA, porque é incapaz de sintetizar esses ácidos graxos essenciais em si. DHA faz parte de 15 a 20% do córtex cerebral e de 30 a 60% da retina, de modo que é absolutamente necessário para o desenvolvimento normal do feto e do bebê. Há alguma evidência de que uma ingestão insuficiente de ácidos graxos ômega-3 pode aumentar o risco de parto prematuro e um peso anormalmente baixo no nascimento. Há também uma evidência emergente de que os baixos níveis de ácidos graxos omega-3 estão associados com hiperatividade em crianças. 



A drenagem constante das reservas maternas de DHA pode facilmente levar a uma deficiência e alguns pesquisadores acreditam que pré-eclâmpsia (relacionando gravidez com a pressão arterial elevada) e depressão pós-parto podem ser ligadas a uma deficiência DHA. Os especialistas recomendam que as mulheres recebam, pelo menos, 500-600 mg de DHA todos os dias durante a gravidez e lactação. A maneira mais fácil de garantir esse consumo é consumir um bom suplemento de óleo de peixe por dia. 



Pesquisadores da Universidade de Sydney descobriram que as crianças que comem, regularmente, peixes frescos oleosos têm quatro vezes menos risco de desenvolver asma do que as crianças que, raramente, comem esses peixes. Especula-se que o EPA presente nos peixes podem prevenir o desenvolvimento da asma ou reduzir a sua gravidade, diminuindo a inflamação das vias aéreas e melhorando sua resposta. Pesquisadores da Universidade de Wyoming descobriram que a suplementação com 3,3 gramas por dia de óleo de peixe reduz, acentuadamente, dificuldades respiratórias e outros sintomas em pacientes com asma. Outra pesquisa revelou que o óleo de peixe pode ser benéfico no tratamento de outras doenças pulmonares, tais como a fibrose cística e enfisema. 

Podemos dizer que esse sim é o maior amigo do coração. Uma grande quantidade de literatura médica atesta o fato do óleo de peixe poder ajudar a prevenir, melhorar ou reverter a aterosclerose, angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica. Os óleos de peixe ajudam a manter a elasticidade das paredes das artérias, prevenir a coagulação sanguínea, reduzir a pressão arterial e estabilizar o ritmo cardíaco. Pesquisadores dinamarqueses concluíram que a suplementação de óleo de peixe pode ajudar a prevenir arritmias e morte cardíaca súbita em homens saudáveis. 



Um estudo italiano com 11.000 sobreviventes de ataques cardíacos descobriu que os pacientes que suplementam óleo de peixe reduziram, acentuadamente, o risco de outro ataque cardíaco, um acidente vascular cerebral ou morte. Um grupo de pesquisadores alemães descobriu que a suplementação de óleo de peixe por 2 anos causou a regressão de depósitos ateroscleróticos e médicos pesquisadores americanos relataram que homens que consomem peixe uma vez ou mais por semana têm um risco 50% menor de morrer de um evento cardíaco repentino do que os homens que comem peixe menos de uma vez por mês. Pesquisadores da Universidade de Cincinnati descobriram que a suplementação de apenas 2 gramas por dia de óleo de peixe (410 mg de EPA e 285 mg de DHA) pode reduzir a pressão diastólica em 4,4 mmHg e pressão sistólica em 6,5 mmHg em pessoas com pressão arterial elevada. O suficiente, associado à mudanças no estilo de vida, para evitar drogas em casos de hipertensão borderline. Vários outros estudos clínicos confirmaram que os óleos de peixe são realmente eficazes na redução da pressão arterial elevada e que eles podem funcionar ainda melhor se combinado com um programa de restrição de sal. Devo lembrar que, em muitos casos, precisaremos da associação de um ou mais fármacos potentes. Por isso, a atuação multiprofissional é fundamental.



Quando o tópico é inflamação, os óleos de peixe são, particularmente, eficazes na redução da inflamação e podem ser de grande benefício para as pessoas que sofrem de quadros tão diversos como artrite reumatóide e retocolite ulcerativa. Alguns estudos também notaram uma diminuição na rigidez matinal e pelo menos dois ensaios clínicos concluíram que pacientes com artrite que tomaram óleo de peixe poderiam eliminar ou reduzir, drasticamente o seu uso de AINEs e outros medicamentos contra artrite. Os pacientes com colite ulcerativa possuem níveis anormalmente baixos de EPA no sangue. Ensaios clínicos demonstraram que a suplementação com óleo de peixe pode reduzir a gravidade da condição em mais de 50% e permitir que muitos pacientes possam ter a oportunidade de reduzir ou interromper a medicação anti-inflamatória e esteroides. 



Também há evidências consideráveis ​​de que o consumo de óleo de peixe pode atrasar ou reduzir o desenvolvimento de tumores como o câncer de mama. Estudos também têm mostrado que um nível de sangue elevado em ácidos graxos ômega-3 combinados com um baixo nível de ácidos ômega-6 reduz o risco de desenvolver câncer de mama. A suplementação diária com 2,5 gramas de óleo de peixe foi confirmada como eficaz na prevenção da progressão

de pólipos benignos do cólon e pesquisadores coreanos recentemente relataram que pacientes com câncer de próstata têm baixos níveis sanguíneos de ácidos graxos ômega-3. Pesquisadores gregos relatam que a suplementação de óleo de peixe melhora a sobrevida e qualidade de vida em pacientes com câncer em estado terminal. Um dado importante relata que aproximadamente 85% ou mais de pessoas no mundo ocidental são deficientes em ômega-3 e consomem ácidos graxos ômega-6 em demasia. As dietas vegetarianas, por exemplo, podem ser muito elevadas em ômega-6 de acordo com os óleos ingeridos e falta de suplementos adequados. A ingestão diária recomendada de EPA mais DHA é de cerca de 650 mg subindo para 1000 mg por dia durante a gravidez e lactação. Os ensaios clínicos têm utilizado doses entre 1 a 10 g por dia, mas pouco benefício adicional

foi observada com níveis superiores a 5 g por dia de EPA e DHA combinados. Os benefícios da suplementação terapêutica podem tornar-se evidentes em algumas semanas quando os parâmetros sanguíneos (triglicerídeos, fibrinogênio) estão envolvidos, mas pode demorar meses para se materializar em doenças degenerativas como

a aterosclerose e artrite reumatoide.



O processamento e embalagem do óleo de peixe são cruciais para determinar a sua qualidade. Óleos de baixa qualidade podem ser instáveis e conter quantidades significativas de mercúrio, pesticidas e produtos de oxidação indesejáveis. Óleos de alta qualidade são estabilizados com quantidades adequadas de vitamina E, além de serem embalados em bolsas de folha metálica individuais ou outras embalagens impermeáveis ​​à luz e ao oxigênio. 



Óleos de fígado de bacalhau e óleo de peixe não são os mesmos. Óleo de fígado de bacalhau é extraído a partir de fígado de bacalhau e é uma excelente fonte de vitaminas A e D. Os óleos de peixe são extraídos dos tecidos (carne) de peixes gordos como o salmão e o arenque e são boas fontes de EPA e DHA. Os óleos de peixe contêm pouca vitamina A e D, mas o óleo de fígado de bacalhau contém EPA e DHA. No entanto, você provavelmente iria exceder a dose diária recomendada de vitaminas A e D, se você fosse para tentar obter quantidades terapêuticas de EPA e DHA de óleo de fígado de bacalhau.



A suplementação com óleo de peixe tem sido considerada totalmente segura, mesmo em longos períodos, e sem efeitos adversos significativos relatados em centenas de ensaios clínicos utilizando doses de até 18 gramas por dia de óleo de peixe (na minha opinião, uma dose extremamente elevada e sem propósito clínico). Suplementação de óleo de peixe, no entanto, pode baixar concentrações sanguíneas de vitamina E, sendo, por issouma boa ideia, suplementar doses extras de vitamina E ao adicionar óleos de peixe à sua dieta. Em linhas gerais, um nutriente fundamental. Como médico cardiologista, pós-graduado em Nutrologia e líder nacional em Medicina do Estilo de Vida considero esse nutriente um dos meus “melhores amigos”. Saúde à todos!





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sábado, 21 de maio de 2016

Nutrição e Candidíase

A Candidíase é um tipo de fungo, presente na superfície cutânea ou mucosas, que pode resultar em candidíase oral, vaginal, intertrigo, paroníquia e onicomicose. A Candida albicans é uma das espécies mais conhecidas por ser extremamente comum sua proliferação em mulheres. A candidíase vaginal (CV) ocorre em mulheres não comprometidas imunologicamente, podendo estar ou não com infecção leve ou moderada. Seu crescimento, também, é favorecido quando há uso contínuo de anticoncepcionais orais de alta dosagem, uso de corticoides, imunossupressores e antibióticos. Portadoras de diabetes melito descompensado ou resistência periférica à insulina, também, possuem predisposição à candidíase vaginal.



               O consumo exagerado e frequente de alimentos fontes de carboidratos de alto índice glicêmico favorecem o aparecimento da cândida albicans, isso ocorre, pois o açúcar é o principal substrato energético desse fungo. Além disso, o consumo frequente de alimentos alergênicos, como o leite de vaca, pode promover o crescimento da cândida por causar um desequilíbrio na microbiota intestinal, alterando o pH do intestino e diminuindo a quantidade e ação de bactérias benéficas deste meio.
                    Para a prevenção ou tratamento da candidíase vaginal é necessária uma adequada terapia nutricional. Alguns alimentos ainda podem auxiliar no tratamento e prevenção da doença, dentre eles, destaca-se o alho (), que possui ações fungicida, sendo um ótimo aliado contra a cândida. Para aproveitar sua ação antifúngica, deve-se consumi-lo cru. A ingestão de alimentos antioxidantes como o cranberry (Vaccinium macrocarpon), também, pode auxiliar no controle e prevenção da doença, visto que estudos realizados com esta fruta mostraram que ela apresenta propriedades antioxidantes e pode inibir o crescimento de micro-organismos e a adesão destes na parede no intestino.



                     A suplementação de probióticos é uma estratégia efetiva no tratamento da candidíase, bem como desordens intestinais e infecções urogenitais. Eles atuam no controle da proliferação fúngica e redução de episódios de candidíase vaginal, modulação do sistema imunológico para combater micro-organismos agressores, manutenção de um pH acidificado, mais propício para o desenvolvimento de bactérias saudáveis e absorção de micronutrientes. Micronutrientes, como vitaminas e minerais, também, são capazes de contribuir para a prevenção e tratamento da candidíase vaginal, isso porque o equilíbrio nutricional atua positivamente para a prevenção de diversas patologias, inclusive candidíase vaginal e possíveis síndromes fúngicas.



Referências



FORTES, Mariluci dos Santos. . Francisco Beltrão: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2013.



MARTINEZ, Rafael Chacon Ruiz. . São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008.



OTA, Claudia et. al. Avaliação da atividade antimicrobiana e anti-inflamatória do extrato hidroalcoólico do allium sativum (alho). , Curitiba, n. 43, p. 37-49, 2010.



PELEGRIN, Fernanda et al. Nutrição funcional no tratamento da candidíase vaginal. Revista Nutrição, Saúde e Performance, São Paulo, n.43, p. 38-44.


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quinta-feira, 19 de maio de 2016

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