“A vida é nutrida por alimentos e as substâncias das quais ela depende são os nutrientes. Estes fornecem a energia e os materiais constituintes para as substâncias incontáveis que são essenciais para o crescimento e a sobrevivência dos seres vivos (KRAUSE, 1995).”
A alimentação como princípio fisiológico sempre mereceu atenção quanto à escolha e preparo dos alimentos. Porém, atualmente, devido à grande distribuição de informações pelos meios de comunicação, ainda nos deparamos com dúvidas de simples respostas, pois estas se encontram entre o que mais nos agrada e o que mais necessitamos – O ALIMENTO.
Por ser a alimentação fruto da cultura e dos hábitos adquiridos, torna-se cada vez mais importante, informar conceitos que possam melhorar os hábitos conhecidos e formar outros que possibilitem melhor qualidade de vida e conseqüentemente, profilaxia à doenças reconhecidas atualmente, como resultado de um estilo de vida inadequado.
Portanto, ensinar como adquirir saúde, no amplo conceito da medicina, obriga- nos à estudar mais sobre alimentação, atividade física e controle do estresse.
Há também a importância da nutrição como fator preventivo de doenças e manutenção do estado de saúde que tem se mostrado fundamental em vários campos de pesquisa, de cunho individual e populacional. No que se refere à melhoria da qualidade de vida, o papel da boa alimentação é preponderante e único.
A História da Nutrição no Brasil e no Mundo...
De acordo com a Associação Brasileira de Nutrição, os primeiros registros da evolução da profissão do nutricionista surgiram no Canadá, em 1670, com o Centro de Classificação e Ocupações Técnicas das Irmãs da Ordem de Ursulinas, e em 1867, em Toronto, com a criação do Curso de ensino de Economia Doméstica. Só em 1902, no entanto, surgiu o Curso de nível Universitário na formação de dietistas.
A primeira profissional da área surge na guerra de Criméia, organizando cozinhas funcionais para dietas à enfermos graves. Na área médica as primeiras dietas para casos especiais são registradas na Escócia.
A primeira guerra mundial marca a necessidade profissional de dietistas para o racionamento alimentar e provisão dos exércitos, e é na Alemanha, em 1914, que surgem os primeiros trabalhos relativos aos alimentos, por meio do conselho de pesquisas médicas do ministério da agricultura.
A primeira Associação Profissional de Dietistas, ou Associação Americana de Dietética, foi criada em Cleveland em 1917 e teve como objetivos:
- melhorar a nutrição do ser humano;
- desenvolver a ciência da nutrição e dietética;
- promover a ciência da nutrição e de áreas afins.
Na França, em 1915, a Sociedade Científica de Higiene Alimentar de Paris é reconhecida como de utilidade pública, criando cursos de Economia Doméstica e Ciências Sociais com enfoque em conhecimentos de nutrição. No Japão também acontece a criação do Centro de Estudos de Alimentação e o Curso de Dietética, e na Suécia inicia-se treinamentos profissionais para dietistas atuarem em serviços de alimentação para coletividades, hospitais, e também para as forças armadas.
É na União Soviética, porém, que se cria o primeiro Instituto Científico dedicado ao estudo de nutrição, com cozinha experimental e dietoterápica, principalmente para o estudo da conservação e valores nutricionais dos alimentos.
Em 1945 foi fundada, durante a Conferência de São Francisco, a Organização das Nações Unidas (ONU) e, sub-ligada a esta, a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), com sede em Roma.
Em 1946, a Organização Mundial da Saúde (OMS), com sede em Genebra, inicia a divulgação e execução de programas específicos ligados à produção e estudos sobre alimentos, marcando o aperfeiçoamento profissional da nutrição.
Na América do Sul, o professor Pedro Escudeiro incentiva na Argentina, a partir de 1926, a criação do Instituto Municipal de Nutrição em Buenos Aires, e em seguida a Escola Municipal de Dietista. Depois foi criado o Curso de nível universitário no Instituto Nacional de La Nutricion, marcando a formação de profissionais nutricionistas na América do Sul, ofertando bolsas de estudos aos outros países.
Acontece na Holanda, em Amsterdam, em 1952 o 1º Congresso Internacional de Dietética, e com ele a criação de cursos em outros países da Europa, África e América do Sul.
No Brasil, na Universidade de São Paulo, inicia-se em 1939 o primeiro curso para formação de educadores e inspetores sobre alimentação. Os cursos de formação nutricional acompanharam nesta história as tendências de cada época, cobrindo primeiramente as necessidades, ora por guerras e racionamento alimentar, ora por usar a nobre ciência em benefício do homem, integrando o mesmo à natureza e à tudo o que ela pode oferecer. Com a aprovação do curriculum mínimo, em 1962, mais trinta e quatro cursos foram criados até o ano de 1988, e atualmente registramos através dos conselhos regionais de nutricionistas, 44 cursos no território brasileiro.
Para o esporte, a história da nutrição seguiu quase o mesmo caminho, descobrindo sua importância à cada momento de necessidade. Nos anos 70 e 80, várias pesquisas relatam a importante relação dos nutrientes no desempenho, e mais pesquisas acontecem à cada ano, deixando o Brasil próximo aos países mais desenvolvidos na área, favorecendo a troca de informações, atual globalização, e incentivos à continuidade das mesmas.
Seja na alimentação institucional, saúde pública, na área clínica, no esporte ou marketing, o nutricionista torna-se cada vez mais participante na vida de todo cidadão, são ou não.
Ser nutricionista não é apenas cuidar da alimentação, mas sim, interpretar e compreender fatores culturais, biológicos, sociais e políticos, para criar soluções que garantam uma vida mais saudável, justa e equilibrada.
FONTE:. RGNUTRI
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